quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

'Solitários' aumenta a audiência do SBT



Letícia é a modelo lésbica do reality
Foto: SBT/Divulgação

Imagine ficar quase dois meses trancado em uma cabine, isolado do mundo, sem tomar banho, com comida racionada e dormindo no chão. Difícil, né? É isso ¿ e muito mais ¿ que os participantes do mais novo reality show do SBT, Solitários, vão precisar passar para ganhar o prêmio final de R$ 50 mil em barras de ouro.

O programa estreou na última segunda-feira e já garantiu à emissora mais 40% de audiência ¿ no primeiro dia de exibição, marcou 8 pontos de média e picos de 10, contra 5 da segunda passada, quando foi ao ar a novela Vende-se Um Véu de Noiva.

Ao todo, são nove participantes e entre eles tem ex-moradora de rua, dançarina de pole dance, modelo lésbica e até patricinha com a família falida, Amanda, que quer quitar as dívidas dos pais e já chorou com o desespero do confinamento.

"São pessoas com verdades absolutas, que têm uma história para contar. Ninguém foi selecionado por beleza, mas por conteúdo", conta Denis Salles, diretor geral do programa, criado em 2006, pela Fox norte-americana.

A única companhia dos participantes é um computador com inteligência própria, chamado Val, que conversa com os confinados e impõe provas de resistência que valem imunidade e a permanência no programa.

Em uma das provas, por exemplo, eles tiveram que ouvir por um longuíssimo tempo os berros de um bebê chorão. Em outra, terão que ficar em cima de uma tábua cheia de pregos.

Para o psicanalista Fernando Scarpa, as situações-limite podem provocar diferentes reações: "As pessoas podem sentir pânico, ter ataques. É a espetacularização da loucura".

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